Ora aqui fica então a novidade Fui desafiado pelo Comando dos Bombeiros Voluntários de Mira para ser o autor de um livro que ficará para a História do Concelho de Mira.
O objetivo é simples, transcrever para livro a história e as histórias dos bombeiros voluntários de Mira, alguns testemunhos e fotografias que farão as delícias de quem irá ler
O desafio foi lançado, e prontamente aceite. . .
Quem tiver fotos que queira partilhar poderá enviá-las para livro.bvm@gmail.com . Vou precisar também de histórias e testemunhos. Alguns irei recolhê-los pessoalmente, outros serão recolhidos por bombeiros ou antigos bombeiros que queiram colaborar, e outros ainda, poderão ser enviados diretamente para o e-mail que referi (livro.bvm@gmail.com).
Vai ser um trabalho que durará algum tempo, de modo a ter como resultado um livro que relate a verdadeira história dos B.V.M., mas será também um trabalho gratificante para mim.
Agradeço a oportunidade e o desafio, e agora.... vamos ao trabalho . . .
Conto com todos aqueles que tenham algo para contar . . .
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
domingo, 23 de julho de 2017
Ser Polícia . . .
Para alguns somos racistas e
xenófobos, para outros fazemos caça à multa, para outros somos maus e
arrogantes, para outros nem deveríamos de existir . . .
Quando na realidade . . .
- Apenas fazemos cumprir a Lei,
num estado democrático, mesmo que vá contra o que na altura alguns achem exagerado
ou despropositado, mas sempre para o bem de todos;
- Apenas procuramos que todos
cumpramos as regras estipuladas em sociedade, tendo presente que ainda temos regras mais
apertadas que nos regem;
- Sujeitamo-nos ao escrutínio da
Lei, do povo, da instituição, da comunicação social e das redes sociais;
- Somos os maus da fita quando
obrigamos a criança a usar o cinto de segurança que lhe pode proteger a vida;
- Quando “multamos” alguém que vai em excesso de velocidade colocando em risco a
integridade física dos ocupantes do carro que conduz e dos restantes utentes da
via;
- Quando alguém vai a falar ao telemóvel alheando-se de tudo o que o rodeia
e do facto de ir a conduzir;
- Quando alguém conduz alcoolizado, sem carta ou sem
seguro, aí somos maus, e quando vêm que não vacilamos, somos apelidados de arrogantes e
prepotentes.
Mas na verdade somos apenas seres
humanos como todos os outros, com contas para pagar, com os nossos problemas
pessoais e familiares, como o nosso dia a dia pessoal e familiar . . .
Como lidamos com a piores
situações da sociedade, com realidades que poucos conhecem, e que outros tantos
fingem não existir, isso torna-nos . . .
diferentes . . .
Afinal, somos POLÍCIAS, e poucos sabem o alcance desta
simples palavra . . .
https://youtu.be/wXKBH7BgI0I
https://youtu.be/wXKBH7BgI0I
@Vídeo Polícia de Segurança Pública 2015
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Hoje, na Assembleia da República, assistimos a uma verdadeira lição de Democracia.
Não pode ser aprovada uma Lei que colide com Direitos
Constitucionais sem uma maioria de 2/3 dos deputados democraticamente eleitos.
Mais, quando é uma Lei que vem “amordaçar” os Sindicatos, impedindo-os de
exercerem a sua atividade com liberdade e proteção legal.
Enquanto Dirigente Sindical quero ter liberdade de expressão
para manifestar o que está errado, e não estar sujeito a uma censura ou a um
medo constante de ser punido pela instituição que sirvo e que quero melhorar.
Enquanto Polícia, quero ter Sindicatos que me defendam, que
defendam as melhorias das minhas condições de trabalho, sem medos ou receios.
Vivemos em Democracia, não numa Ditadura onde temos medo de
manifestar o que está errado, onde estamos sujeitos a um lápis azul, a uma
censura prévia.
Antes de sujeitar uma proposta de Lei com as limitações que
esta tenta impor, o Governo deve reunir com os Sindicatos, ouvi-los e ponderar
seriamente as suas recomendações.
Durante o período que antecedeu ao debate de hoje, vários
grupos parlamentares ouviram os vários sindicatos da Polícia de Segurança
Pública, e fizeram o seu juízo. Quando chegou a altura do debate, tinham a
lição estudada e fizeram jus à sua função democrática, impedindo que este
projeto passasse à fase da especialidade.
Quando pensamos que a democracia não funciona como deveria,
eis que levamos uma verdadeira lição . . .
Leonel Madaíl dos Santos
Dirigente Sindical
Sindicato Nacional da Carreira de Chefes
da Polícia de Segurança Pública
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